A IMPORTÂNCIA DA RESTAURAÇÃO DE FACHADAS


A degradação na pintura indicará o momento de se entrar com repintura. Infiltração de água através de fissuras e/ou trincas, bolhas, descascamento, pulverulência da tinta devido ao degaste da resina e descoloramento representam as principais manifestações.
O tempo com que essas manifestações surgem, decorrido da aplicação anterior, varia em função das condições de exposição do edifício, bem como da qualidade da tinta empregada e da espessura da película aplicada.
Fachadas menos ensolaradas, voltadas para a direção preferencial das chuvas dirigidas, áticos, caixa d’água, platibandas superiores, molduras horizontais etc., costumam se deteriorar antes se comparadas com locais mais protegidos. Desta forma, necessitam de especificações mais rígidas. Por exemplo, no caso das tintas, de uma demão a mais.
Os serviços de pintura e restauração das fachadas podem ser executados em qualquer época do ano. Entretanto, é mais recomendável entre abril e setembro, uma vez que é o período de maior estiagem. Em tempos chuvosos devem ser respeitados os limites de aplicação quanto à umidade relativa e a temperatura, além de poder ocorrer perdas de material por chuvas repentinas.

É sempre aconselhável que a avaliação do estado do sistema de revestimento (chapisco + emboço + pintura e/ou revestimentos cerâmicos, textura acrílica etc.) seja realizada por profissionais com experiência no assunto. Há diversas empresas de consultoria no mercado, bem como laboratórios de ensaios, habilitados para um diagnóstico da condição da fachada. Esses profissionais e/ou empresas avaliarão, sob vários aspectos, a necessidade de uma intervenção reparadora ou indicarão um projeto executivo, que certamente terá sentido quando da necessidade de intervenções no sistema de revestimento como um todo.